quarta-feira, 15 de julho de 2009

Yates e o "começo do fim" de Harry Potter


Se você, como eu, é fã de Harry Potter desde o início da saga, não perde uma estréia, compra até ingressos antecipados e chega uma hora antes da sessão: Esqueça.
O crescente número de fãs dominou, toda e qualquer estratégia até então pensada, para ver o filme no glamour do dia do lançamento.

Então, deixemos para lá, pirralhadas e pais, gritos e estresse dos espectadores e da equipe do cinema (siiiim, todos perdem a cabeça), disputa pelos melhores lugares e os muitos "shhhhhhs" pedindo silêncio, e vamos falar do que interessa: O filme!

O 6º filme baseado no 6º livro do menino bruxo escrito por Joanne Kathleen Rowling, vem para iniciar o "começo do fim" da saga, podendo ser considerado o maior dos "ganchos" de todos os filmes até então.

O enredo é o mais explicativos de todos.
Para quem vinha curioso ou esperando o "bum" de todo o mundo bruxo, esse é o capitulo.
Soa como drama e romance, e, se não fosse por algumas cenas engraçadas e marcantes, poderia até ser triste. Mas faz parte da história!

Com 153 minutos de duração, tudo o que vinha sendo descoberto nos outros 5 filmes, é então encaixado parte a parte e 3 focos foram seguidos para que isso acontecesse:

- Passado: muitas memória são mostradas, explicando motivos que tornaram o mundo dos bruxos o que é hoje

- Cotidiano Escolar: Santa Puberdade! A idade dos romances aflora em Harry e nos demais personagens, trazendo muitas surpresas.

- E por último, mas não menos importante, o Presente: O que virá a ser discutido nos próximos filmes, o verdadeiro estopim de toda a guerra.

Para quem leu o livro, o único ponto fraco do filme que provoca estranhamento, acaba sendo as inúmeras partes da história que não entraram no roteiro, e algumas inversões e adaptações de cenas que poderiam ser muiiiiitíssimo mais abordadas. Aí é que está o maior gancho: A falta de ação foi reservada para os dois últimos filmes da série, sendo este, apenas a introdução, o estopim para a aguardada batalha final!

Mas falei demais! Sem Spoilers, sem Spoilers! hehe

Só posso dizer e garantir que vocês vão se divertir e dar algumas risadas... para os mais sensíveis como eu... pode provocar lágrimas também!


Vamos tentar entender...

David Yates, diretor do filme (e também do Cálice de Fogo) mudou um pouco a abordagem do livro e, para quem não leu, nem viu nenhum dos outros filmes, muita coisa pode ficar vaga.
Desta vez, nem tudo acaba tendo um porquê ou uma explicação de algum fato passado.

Isso se deve ao fato de que os fãs de Harry Potter já existem. As pessoas já o conhecem, e na altura do 6º episódio, as coisas acabam sendo... normais!

Os espectadores deixam de ser "trouxas" (termo para os não-bruxos utilizado pela autora) começando a fazer parte desse universo fictício. É como se soubéssemos tanto quanto Harry que a magia existe, deixando de ser algo extraordinário, para ser básico em todos os momentos. Não é mais nenhum choque ver alguém levitando, fotos se mexendo, ou varinhas soltando faíscas, reconhecemos até os feitiços utilizados.

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Vale a pena agüentar fila e a temporada de férias para conferir Harry Potter e o Príncipe Mestiço. VOCÊ NÃO PODE PERDER!



Escrito por Cíntia Pagano


domingo, 5 de julho de 2009

Virei Fã! ~ Eu recomendo!

Buenas!!
Notícias fresquinhas!

Arte: Encenações, coreografias, danças, músicas, textos populares ótimos e engraçados, e tudo isso com as coxias e camarins a mostra o tempo todo, é o resultado da comédia musical "Doce Deleite", que sem dúvida é um grande sucesso, e prende a atenção do telespectador do início ao fim.

A montagem dos 11 texto foi feita por Alcione Araújo (autor de 8 dos 11 textos) e teve sua primeira interpretação em 1981 com Marília Pera e Marco Nanini.

A peça desde então, estava na gaveta à procura de um novo diretor que encorporasse seu espirito, e chega agora em 2009, sob direção de ninguém melhor que Marília Pera, sua primeira protagonista.

Com uma bagagem teatral de 34 peças atuadas e 5 dirigidas, Marília Pera da vida à uma nova montagem da peça, trazendo para o palco Camila Morgado e Reynaldo Gianecchini.

Doce Deleite tem uma essência completamente diferente. Os atores trocam de roupa no palco e fazem comentários a todo instante com a platéia. O clima discontraído e divertido permanece inclusive durante os musicais, prende a atenção e causa muitas risadas do começo ao fim.

Por trás de toda a grande produção, cenários mutáveis lindos e um figurino caprichado, o ar é de magia. Soa como uma brincadeira de rua, algo meio folclórico com um quê de carnaval, um teatro completamente artesanal: "Há um ar de teatro mambembe, tenho a impressão de que es­se é um espetáculo que a gente podia colocar no caminhão, chegar em qualquer lugar e abrir o palco", diz Gianecchini. ("Em "Doce Deleite", Marília Pêra revisita besteirol dos anos 80" por MARIA EUGÊNIA DE MENEZES do Guia da Folha - depoimento retirado do site http://guia.folha.com.br/teatro/ult10053u444029.shtml )

Parabéns aos atores pela excelente atuação, simpatia e encorporação perfeita do espirito da peça!


Bjos a todos!

Cíntia Pagano

Giane dizento tchau a todos
Tchauzinho! =)